
Nicholas Steno (1638-1689) foi o primeiro a definir um estrato como unidade de tempo, sendo este limitado por superfícies horizontais com continuidade lateal. Aparecendo então o tão conhecido Princípio da Sobreposição, o Príncipio da Continuidade Lateral dos Estratos e o Princípio da Horizontalidade Inicial. Estabelecendo assim a base teórica da estratigrafia.
Mais tarde, desde o século XVIII até ao início do século XIX, William Smith faz as primeiras aplicações práticas feitas a grande escala com a primeira elaboração de colunas estratigráficas, subdivididas em unidades de rochas, individualizadas com base nas características litológicas e no conteúdo paleontológico.
Em 1913, realiza-se o primeiro tratado de Estratigrafia e foi também nesta data que a Estratigrafia se tornou uma ciência independente da Geologia.
A partir de 1917, a aplicação de métodos radiométricos possibilitam a obtenção de datações absolutas de rochas, o que permitiu o cálculo da duração de intervalos de tempo geológico com base em fósseis.
Entre as duas guerras mundiais (1920-1940) deu-se um grande desenvolvimento na prospecção petrolífera. Houve uma notável expansão dos aspectos litostratigráficos e deu-se ainda um importante avanço no conhecimento das geometrias dos corpos sedimentares e estratificados.
Mais recentemente foram publicados vários tratados e manuais que reflectem as transformações conceptuais da Estratigrafia moderna.
(Elaborado por Beatriz Lopes Maio)
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